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80 e qualquer coisa, a bengala lá vai ajudando a amparar o corpo mas a mente, essa, funciona como se tivessem 30.
Durante a caminhada lá se vão contando as histórias de outrora, algumas ainda do meu tempo, entre a vida que aqui se fez e a que se poderia ter feito.
Lembro-me durante a apanha da azeitona, esta era a casa da “bucha”. Os campos ainda molhados, às 7h00, eu de botins e gorro, a fogueira para aquecer as mãos, a pausa para partilhar as iguarias feitas na véspera e, assim se passavam os fins de semana de novembro.
Esta casa tem tantas histórias, como pedras que a sustentam. Cada vez que aqui venho é uma lufada de ar fresco, de ar que respiro renovado.
Nem eles sabem o bem que me fizeram quando me pediram para os acompanhar hoje.
Escrito por: Susana Lopes